Alertar os jovens e a comunidade em geral sobre a necessidade de prevenir gestações precoces ou mesmo não planejadas é o principal objetivo da campanha “Gravidez não combina com adolescência” lançada pelo Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) no mês em que a campanha nacional se destaca para a prevenção contra a gravidez na adolescência.
Instituída pela Lei nº 13.798/2019, a Semana de Prevenção da Gravidez na Adolescência tem como como objetivo, disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.
Para o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, a adolescência, considerada entre 12 e 18 anos de idade é uma etapa repleta de mudanças físicas, comportamentais e sociais. A gestação nesta faixa etária é considerada um problema de saúde pública, já que pode acarretar inúmeros riscos e conseqüências como: Evasão escolar, riscos à saúde (ruptura do colo do útero), mortalidade materna, nascimento prematuro, aborto natural, trabalho precoce, entre outros.
Segundo dados do ministério da Saúde, 66% das gestações entre adolescentes são indesejáveis, indicando que as condições para que isso aconteça são: falta de informação, falta de apoio das redes familiares e comunitárias, etc. Independentemente de ser planejada ou não, a gravidez precoce aumentará o risco de morte materna e infantil, bem como o risco de parto prematuro, anemia, aborto espontâneo, eclâmpsia e depressão pós-parto. A falta de conhecimento, a impossibilidade de obter métodos anticoncepcionais e informações suficientes para o planejamento reprodutivo, afeta diretamente um grande número de gestações na adolescência.
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